sábado, 24 de setembro de 2011

Onde está Wally?

Um passeio no cemitério Père Lachaise.

Nos túmulos encontramos mensagens e presentes, como este no túmulo de Chopin.

E num túmulo desconhecido encontramos uma vaca!

As bonitas fazendo pose nos túmulos.

Os túmulos famosos como os de Jim Morrison e Oscar Wilde são os mais chatos e imundos. Nunca vi coisa assim, coisas turísticas demais nos irritam, por isso saimos em busca dos túmulos menos badalados. Eu precisava tirar uma foto no túmulo de Abelard e Héloise atendendo a pedidos de mamãe. Por sorte Julie (codinome em Paris para a Juliana) encontrou o túmulo de Clode Chabrol, como se vê a seguir.

Do ladinho do túmulo do Chopin lá estava Cabrol. E no túmulo ao lado estava a vaca.

Túmulo do Jim Morrison. Isso é glamour?

Numa árvore cheia de mensagens e chicletes grudados no túmulo do Jim achei um coração.

Nesta árvore quando me agachei para tirar a foto um dos seguranças do cemitério começou a me chamar porque ele pensava que eu iria escrever algo na árvore, coisa que era proibida. Julie lhe disse que eu estava apenas tirando fotos. Depois que eu levantei olhei para ele sorrindo, ele me disse que pensava que eu estava escrevendo e por isso me chamou a atenção, então eu sorri sendo muito simpática e disse que só tirei algumas fotos. Depois disso saímos do túmulo do Jim e olhamos no mapa aonde poderíamos encontrar o túmulo de Modigliani (meu único desejo para o dia) e, eis que surge o segurança todo simpático perguntando aonde queríamos ir. Ele nos deu um outro mapa do cemitério, mostrou o caminho e deu uma dica essencial porque o túmulo não fica na beira do caminho, ele é super simples e fica atrás de uma folhagem imensa. Seguimos as instruções e... batata! Achamos! Aliás, a fotos "as bonitas tirando foto nos túmulos" é o túmulo do Modigliani.

Folhas e pedrinha já estavam nesta posição, não fiz nenhum alteração.

Alguns deixam beijos e agradecimentos, eu escrevo uma mensagem, um desejo.

"Eu gostaria de ser a Jeanne de alguém como você."
Algumas coisas não se explicam, como o meu desejo de amar desmedidamente até o fim, mesmo que o fim seja no instante seguinte. A poesia anda aprisionada dentro de mim devido a mudança de rotina, em breve terei que soltá-la ou irei explodir.
Esse foi um dia em que nos divertimos, mas de certa maneira foi bizarro, afinal de contas estávamos num cemitério. Encontramos diversos cantos bucólicos como no túmulo de Modigliani. Não encontramos túmulo de Maria Callas e vimos alguns funerais em andamento. Enfim, bizarro. Na próxima algo mais soft, um abraço aos amigos que nos acompanham. Mil beijos! Rê e Ju.

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