Enfim, este é o ensaio final. Não será o último ensaio sobre a felicidade, obviamente... mas é o fim da lamentação. Há algo que eu tenho que admitir, eu esqueço as minhas dores facilmente. Isso não quer dizer que eu as supero, mas sim que eu consigo fazê-las dormir por mais algum tempo... Há quem diga que isso não é bom, porque quando acordarem elas estarão maiores e mais famintas. Mas existem dores para serem esquecidas, e dores para serem amadas.
Engraçado como coisas simples podem te fazer feliz. Como essas coisas simples te ajudam a preencher um vazio causado pela dor. No instante em que o meu avião deixou Florianópolis nesta última sexta, eu senti o peito doer como se estivessem rasgando algo dentro de mim. As lágrimas começaram a cair... Eu me senti vazia... Meia hora depois eu estava feliz! Tente me imaginar com o rosto grudado na janela do avião com as mãos em conchinha para evitar a claridade. Lá nas alturas as nuvens cobriam o chão e o céu estava cravejado de estrelas. Tantas estrelas! Como eu nunca havia visto! Eu não as conheço pelo nome... não entendo do céu... mas fiquei 40 minutos as olhando. E pela primeira vez o Rio de Janeiro pareceu o melhor lugar do mundo! E eu senti que voltava pra casa...
Deixei um pedaço de mim em Florianópolis. Ele se separou de mim no instante que o avião deixou o solo. Acho que é impossível abandonar certos sentimentos... certas dores... por isso eu os deixo adormecer. Adormecidos, mas não ausentes. Como sempre confusa. Me sinto desiludida. Amada. Triste. Feliz!
Engraçado como coisas simples podem te fazer feliz. Como essas coisas simples te ajudam a preencher um vazio causado pela dor. No instante em que o meu avião deixou Florianópolis nesta última sexta, eu senti o peito doer como se estivessem rasgando algo dentro de mim. As lágrimas começaram a cair... Eu me senti vazia... Meia hora depois eu estava feliz! Tente me imaginar com o rosto grudado na janela do avião com as mãos em conchinha para evitar a claridade. Lá nas alturas as nuvens cobriam o chão e o céu estava cravejado de estrelas. Tantas estrelas! Como eu nunca havia visto! Eu não as conheço pelo nome... não entendo do céu... mas fiquei 40 minutos as olhando. E pela primeira vez o Rio de Janeiro pareceu o melhor lugar do mundo! E eu senti que voltava pra casa...
Deixei um pedaço de mim em Florianópolis. Ele se separou de mim no instante que o avião deixou o solo. Acho que é impossível abandonar certos sentimentos... certas dores... por isso eu os deixo adormecer. Adormecidos, mas não ausentes. Como sempre confusa. Me sinto desiludida. Amada. Triste. Feliz!
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