IDENTIDADE
Ecos, ecos, ecos, ecos
caóticos reverberando
pelas paredes sombriasde um quarto obscurecidosouvenir, uma lembrança?uma memória imemorável
Dois braços estendidos
a espera de um corpo
que preencha o seu vazio
que a possua, que a tome
que lhe dê uma vida, alma
alma pura, uma vida nova
Olhos cerrados esperam
o nevoeiro denso, véu negro
o medo da imprevisível face
de um sonho ou pesadelo
a eterna incerteza, dúvida
Soma de todos os males,
todas as dores e enganosde uma efêmera existênciade desejo, volúpia, vício,ânsia desmedida de amarsem medo e consequência
Nenhum comentário:
Postar um comentário