quinta-feira, 30 de setembro de 2010

"Run mad as often as you choose but do not faint."

Sabe de uma coisa, não é fácil! Hoje quando acordei ao abrir os olhos senti como se 100 agulhas estivessem sendo espetadas no meu cérebro, nada de especial nisso, era apenas a famosa enxaqueca. Ela é minha velha companheira, mas o que me intriga é o catalizador dela. A noite não foi das melhores, insônia seguida de um sono perturbado por sonhos à la Irreversible.  Como costumo dizer, "Dormi mal pacas! Tive uma sonharada..." Why God?!? Why?!? Igorância é uma bênção! Irônico que nos últimos dias eu me sentia dona de mim, eu estava feliz e segura, tão bem que até causou estranheza pois ouvi um "Você está diferente...". Tudo que é bom dura pouco, e o que durou pouco foi a minha paz, consegui ficar um tempo no paraíso do esquecimento, mas do nada um sonho desencavou as imundices do meu subconsciente. Me recordo de acordar de madrugada e dizer What a fu#$*! Eu tentei num ato de pura disciplina e concentração não pensar, mas não posso confiar mais em mim mesma. Por um tempo até deu certo, mas pelo visto é impossível deixar de sentir, por isso a única solução é não lutar mais, nem contra nem a favor, ou whatever works.

Um comentário:

M. A. Cartágenes disse...

"Às vezes acredito que penso demais e vivo de menos, ou vivo demais e penso de menos ou as duas coisas ao mesmo tempo como contradições que fazem todo o sentido e sempre irão fazer sentido. Ser ser humano é isso, ou não é? É se confrontar o tempo todo, é se dar o prazer de mostrar para si mesmo que se está vivo e existe um músculo que pulsa entre os pulmões."
[...]

Escrevi isso dia desses, acredito que possa se encaixar nesse episódio aí! Enfim, entende, né?