sábado, 2 de outubro de 2010

Zugzwang

I'm not afraid of dying, I'm afraid I haven't been alive enough.
(Eu não tenho medo de morrer. Eu tenho medo de que eu não tenha vivido o suficiente.) Mr. Nobody




Vou falar sobre um filme que provavelmente não vai chegar as telas Brasileiras. Esse filme causou sensação na Europa em julho deste ano e as críticas eram que este é um daqueles filmes do tipo "Ame-o ou odei-o". Classificado como Drama, Romance, Fantasia e Ficção Científica, o filme Mr. Nobody possui um bom elenco, roteiro extremamente original, uma fotografia impecável e linda trilha sonora. Obviamente, o meu parecer pendeu mais para o "Ame-o" do que para o "Odei-o", e creio que para todas as pessoas que gostam de um filme que faça pensar, este também será o parecer.

SINOPSE: Nemo Nobody é um homem comum, que leva uma vida também comum ao lado da mulher, Elise, e dos três filhos. Isso até o dia em que, sem a menor explicação, ele acorda no ano de 2092. Nemo está com 118 anos de idade. Agora, além de ser o homem mais velho do mundo, ele é o último mortal de uma nova espécie humana num mundo onde ninguém mais morre. Isso não parece causar interesse particular em Nemo e nem ao menos o aborrece. Mas há algumas coisas que o preocupam: ele viveu uma vida correta? Amou a mulher que deveria amar? Teve os filhos que imaginou ter? Para Nemo, o própósito de sua existência está em encontrar respostas para essas questões.

A sinopse pouco diz sobre o filme, ela basicamente resume os 10 primeiros minutos e tudo a mais que eu venha a dizer sobre o filme só vai estragar as surpresas que este vai lhes proporcionar. Basicamente, o filme fala sobre escolhas. Uma das primeiras frases dele é "Nós não podemos voltar no tempo. Não é fácil escolher. Nós temos que fazer a escolha certa. Enquanto nós não escolhemos tudo ainda é possível." Como escolher? Quais são as boas escolhas? E se eu não tivesse dito aquilo? E se eu não tivesse agido daquela forma? E se eu tivesse feito uma escolha diferente?

Todas as escolhas que fazemos definem os nossos próximos passos, e cada uma delas pode transformar totalmente o futuro. Existem inúmeras possibilidades, mas dependendo da escolha existirá apenas um único caminho a ser percorrido. O que fazer quando todas as escolhas feitas nos levaram a este exato momento, em que a única certeza que temos é que não era assim que queríamos estar? Eu já sei a resposta, não podemos fazer nada. E se eu pudesse mudar as minhas escolhas, mesmo que fosse apenas uma, qual delas eu mudaria? Eu realmente deveria querer mudar alguma coisa?

2 comentários:

M. A. Cartágenes disse...

Se resolverem lançar aqui na Ilha de Lost, mais conhecida como São Luís do Maranhão, assistirei! Gostei do desenrolar da coisa toda!

Anônimo disse...

Baixando

Excelente texto...

Continue dando sugestões

ehhehe